EUA dizem que encontraram remédio que pode tratar coronavírus

Em pronunciamento nesta quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump disse que o país descobriu que a droga hydroxychloroquine tem bons resultados contra o coronavírus e será aprovada em breve pela FDA (Food  and Drugs Administration), espécie de Anvisa do país. Em português, a droga é conhecida como hidroxicloroquina.

De acordo com a Casa Branca, a droga já é usada no tratamento de malária.

Durante a coletiva, Trump anunciou que qualquer cidadão poderá comprar o medicamento, desde que tenham prescrição médica. A hidroxicloroquina também poderá ser distriubída em consultas e hospitais.

Para o presidente dos EUA, a vantagem de usar um medicamento já existente é ter a certeza de que ele já foi testado e aprovado. “Se você começa a desenvolver uma droga do zero, não sabe o que vai acontecer”.

De acordo com Trump, a FDA também está focada em descobrir uma vacina para a prevenção do coronavírus.

“Os médicos vão distrbuir o medicamento, os Estados também, vai ser excelente. Esse pode ser ou não o momento de virada”, afirmou Trump sobre os efeitos da droga no coronavírus ainda estarem sendo estudados.

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“Estados individuais lidam com isso, médicos lidam com isso, acho que vai ser ótimo”, diz Trump. O governo continua estudando a droga. “Poderia ser um divisor de águas, e talvez não.”

A utilização dessa droga já havia sido sugerida por figuras importantes com Elon Musk, presidente da Tesla, e pelo fundador da Microsoft, Bill Gates.

Na mesma conferência, um dos membros da FDA, Stephen Hahn, disse que o uso da droga está em testes para descobrir como ela funciona e em que dose deve ser utilizada.

Sobre o crescimento de casos nos Estados Unidos, Trump disse que saberá somente se o distanciamento social de 15 dias precisa ser estendido “no décimo quarto dia”.

O presidente também afirmou que os locais mais afetados pelo vírus estão “trabalhando duro para fazer a quarentena” e que o “governo está se movimentando rapidamente para oferecer mais trabalho remoto”.

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Com informações da Revista Exame