Cidadania e Justiça promove ação de enfrentamento à violência contra mulher em Buritirana

Na manhã desta sexta-feira, 23, a Secretaria do Estado de Cidadania e Justiça (Seciju), através da Gerência de Políticas e Proteção às Mulheres, executou uma ação de conscientização sobre o enfrentamento à violência contra a mulher, na Escola de Tempo Integral Luis Nunes de Oliveira, localizada em Buritirana, distrito de Palmas. Na ocasião também foram realizados testes rápidos para detectar infecções sexualmente transmissíveis (IST’s).

A ação contou com palestras para alunos e mães do distrito com o objetivo de elucidar sobre as diferentes formas de violência que são praticadas, os meios de denunciá-las, além de ressaltar a importância da Lei Maria da Penha, com a distribuição materiais informativos sobre o tema que destacam os direitos da mulher. “A ação promovida tem o intuito de combater a violência contra a mulher através da informação”, explicou a gerente de Políticas e Proteção às Mulheres, Flávia Laís Martins.

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“Trouxemos a ação para as moradoras de Buritirana após notarmos o alto índice de violência contra mulheres nessa região. Abordamos essa temática com mães e alunos, pois a violência é algo que começa na infância e essa orientação precisa começar nas escolas, onde as crianças ainda estão formando seus valores”, explicou Flávia, informando que mais ações semelhantes serão executadas em escolas de diferentes regiões de Palmas.

Também foi realizada uma roda de conversa com abordagem didática para estudantes do 6º ao 8º ano, com idades entre doze e quatorze anos, explicando sobre o combate aos diferentes tipos de violência que podem ser praticados desde a infância.  A pedagoga e palestrante, Eliane Lima Souza, de 42 anos, explica que a conscientização no início da vida é um instrumento de combate a violência.

“A violência é caracterizada por uma série de comportamentos que ao ser identificado, precisa ser combatido para que não seja reproduzido. Informamos a eles que existem vários tipos de violência que estão inseridas dentro do ambiente escolar, além de ressaltar que eles têm direito a proteção contra ela através do Conselho Tutelar,” disse.