Fachin nega pedido da Polícia Federal para prender Dilma Roussef

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin negou pedido da Polícia Federal para a prisão temporária da ex-presidente Dilma Rousseff.

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Além da petista, também tiveram a prisão temporária pedida o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, os ex-senadores Eunício Oliveira (MDB-CE) e Valdir Raupp (MDB-RO) e o ministro Vital do Rêgo Filho, do TCU (Tribunal de Contas da União). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os pedidos se relacionam a um inquérito que apura a suposta compra do apoio político do MDB em benefício do PT nas eleições presidenciais de 2014.

O caso foi levantado depois das delações premiadas do executivo Ricardo Saud, delator do caso J&F, e do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. No depoimento, o executivo relatou pagamento da ordem de R$ 46 milhões a senadores do MDB, a pedido do PT.

A Polícia Federal justificou os pedidos de prisões alegando que os investigados poderiam, em liberdade, tentar obstruir as apurações. A PGR (Procuradoria Geral da República) se manifestou contra os pedidos.

Apesar de negar as prisões, Fachin autorizou que a PF cumprisse nesta 3ª feira (5.nov) uma série de mandados de busca e apreensão, além de ter autorizado também o sequestro de bens no escopo dessa investigação.

RESPOSTA OFICIAL

Pelo Twitter, a ex-presidente Dilma publicou uma nota negando a acusação de compra do apoio do MDB. A equipe da ex-presidente disse ser “estarrecedora a notícia de que a Polícia Federal pediu a prisão de Rousseff num processo no qual ela não é investigada e nunca foi chamada a prestar qualquer esclarecimento”.

A publicação também diz que a ex-presidente sempre colaborou com investigações e jamais se negou a prestar testemunho perante a Justiça Federal, nos casos em que foi instada a se manifestar.

Dilma foi convidada, nesta tarde, a prestar esclarecimentos à Justiça, recebendo a notificação de 1 delegado federal. Em seguida, soube pela imprensa do pedido de prisão. Classificou o pedido como “1 absurdo diante do fato de não ser ela mesma investigada no inquérito em questão”.

*(Com informações Poder 360)