PESQUISA BTG PACTUAL | Lula x Bolsonaro: mais de 80% dos eleitores dos dois dizem não mudar seus votos

Na intenção de votos, Lula lidera com 41%, contra 32% de Bolsonaro, seguidos por Ciro Gomes, com 9%, e Simone Tebet, com 4%

Mais de 80% de eleitores que declaram voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou no presidente Jair Bolsonaro (PL) dizem estar seguros de que não mudarão seus votos até outubro, quando serão realizadas as eleições 2022. Os números são da pesquisa BTG Pactual/FSB Pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (11/7).

Entre os que declararam voto em Lula, 84% afirmaram que a decisão já está tomada e que não irá mudar. Outros 15% disseram que ainda podem trocar para outro candidato até o pleito.

Os eleitores convictos de Bolsonaro são 86% dos que declararam voto nele. Outros 14% afirmaram que a escolha pode mudar nos próximos meses.

Quando considerados todos os candidatos, 74% responderam que não vão mais mudar de ideia sobre o candidato a votar; 25% disseram que podem alterar e 1% não sabe ou não respondeu.

 

A situação de Lula e Bolsonaro no cenário completo

No cenário completo da pesquisa estimulada, quando os nomes dos pré-candidatos são apresentados aos entrevistados, Lula aparece em primeiro com 41% das intenções de voto, contra 32% de Jair Bolsonaro, 9% de Ciro Gomes (PDT) e 4% de Simone Tebet (MDB).

-- Publicidade --

Em caso de segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista lidera com 53% contra 37% do atual presidente. Outros 4% declararam que não votariam em nenhum dos dois e 5% que escolheriam anular ou votar em branco.

 

Indecisão

Os indecisos, no cenário com todos os candidatos, são 2%, de acordo com a pesquisa. Eles foram perguntados sobre qual é o principal motivo para não saber em quem votar: 48% disseram que ainda é muito cedo para escolher, 26% dizem que ainda estão em dúvida sobre dois ou mais candidatos e 15% porque nenhum dos nomes é o melhor possível.

De acordo com a BTG Pactual/FSB Pesquisa, 19% dos entrevistados ainda não têm certeza de que vão comparecer às urnas. Entre este grupo, 11% disseram que provavelmente vão, 2% que provavelmente não vão e 4% têm certeza que não vão votar.

 

Metodologia

Para a pesquisa foram entrevistadas 2.000 pessoas, por telefone, entre os dias 8 e 10 de julho deste ano. De acordo com o instituto responsável, a margem de erro é de 2 pontos percentuais, com confiabilidade de 95%.