A falsa e a verdadeira elite dianopolina

Caros leitores, há um discurso muito usado em Dianópolis, já há diversos pleitos passados, um discurso sobre a dita “falsa elite de Dianópolis”, sempre em política é preciso fazer a leitura de comportamentos de candidatos pelas entrelinhas do que dizem e fazem.

Ora, o que será então, a tão falada falsa elite?

E se, existindo a falsa elite, quem será a verdadeira?

Ocorre meus caros, que a falsa elite dianopolina flutua numa faixa entre os pobres emergentes, a classe “C” inteira e uma parte da classe “B”, ficando de fora totalmente a “A” que é representada pelos ricos e muito ricos, ou seja, estes que, nacionalmente é sabido, não pagam corretamente seus impostos, sem considerar os de “grandes fortunas” até hoje retido sob forte “lobby” plutocrata.

Logo, pode-se compreender que está caracterizado no discurso da falsa elite um desejo de não ver prosperar aqueles que são pequenos, que são pobres e empreendem, aqueles que são microempreendedores e pequenos empresários, o cidadão sequer pode conquistar algo, que logo já é taxado de falso elitista.

Há uma frase cujo autor é desconhecido, mas cabe muito bem para exemplificar o que pode significar o significado do discurso da falsa elite: “As pessoas querem te ver bem, mas nunca, melhor que elas.” A frase fica muito mais impactante se trocarmos o trecho “as pessoas” por “alguns políticos”.

Portanto, a verdadeira elite é aquela pequena classe que luta e deseja continuar pequena, isto é, não é permitido que surjam novo “ricos” em Dianópolis, não é permitido prosperar, crescer, conquistar, avançar. Quanto menos “ricos” em Dianópolis, maior a dominância da “grandoria”.

Grandoria aliás, é muito bem expressado em um dos livros do dianopolino Liberato Póvoa, a obra em questão é um Dicionário de Termos e Expressões Tocantinenses.

Tendo levantado este debate, vejamos por uma tangente bastante simples quem é a verdadeira elite, quem é da grandoria dianopolina nos termos ditos, as imagens que seguem, são prints da tela são informações públicas do Tribunal Superior Eleitoral onde os candidatos são obrigados, na via da regra, a declarar todos os bens que possuem.

José Salomão e Aurélio – Os candidatos mais ricos

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Juntos, a dupla soma mais de R$ 5 milhões em bens (um deles com entrevero em seus negócios, nos últimos dias veio a público um B.O pela prática do delito de estelionato)

Hagahús e Ozair

Juntos os candidatos a prefeito e vice do PTB somam mais de R$ 1 milhão e meio de reais em bens.

Jailtinho e Hermann

O administrador juntamente com o empresário, candidatos a prefeito e vice respectivamente possuem juntos, pouco mais de R$ 620 mil em bens.

Francisca e Sargento Josilene

A professora e atual vice-prefeita, juntamente com sua parceira de chapa somam exatamente R$ 319.000,00