JANAD VALCARI INELEGÍVEL? “Prática de atos de gestão ilegais e ilegítimos”. Documentos sem veracidade na Câmara de Palmas podem encurtar o desejo pela Prefeitura de Palmas em 2024

EDITORIAL

A semana começa com uma bomba que pode implodir a candidatura da deputada Janad Valcari (PL) à prefeitura de Palmas.

Publicado em primeira mão no site T1 Notícias o imbróglio em que se meteu a deputada quando ainda era presidente da Câmara Municipal de Palmas, mostra que, de acordo com o relatório do Ministério Público de Contas do Tocantins (MPCT), as contas da ex-presidente estão irregulares por existirem inúmeros documentos sem a veracidade das informações apresentadas.

VIOLAÇÃO DA LEI, POR AÇÃO OU OMISSÃO

O MPCT, aponta de forma direta o cometimento de DOLO (Segundo a definição do Dicionário de Oxford, dolo é “em direito penal, a deliberação de violar a lei, por ação ou omissão, com pleno conhecimento da criminalidade do que se está fazendo“). A farra com dinheiro público, aponta o Ministério, se refere ao exercício de 2021. Ano em que Janad Marques de Freitas Valcari, na condição de ordenadora de despesas, não poupou os recursos da Casa que era presidente.

No parecer, a relatoria de contas afirma: “Nota-se a prática de atos de gestão ilegais e ilegítimos que retratam a existência de irregularidades na administração dos dinheiros, bens e valores públicos geridos pelos responsáveis”.

MPCT: BAIXE AQUI O DESPACHO EM PDF

Isto é, “farinha pouca meu pirão primeiro”, saberá a deputada explicar os baldes de dinheiro de derramou, onde derramou e para quem derramou?

O relatório produzido pela área técnica do Ministério Público de Contas e com base nos artigos 85, inciso III, e 87, todos da Lei Estadual nº 1284/2001 finaliza: “Ante o exposto, este Ministério Público de Contas, por seu representante signatário, adota parcialmente o entendimento expressado pela área técnica e manifesta-se pela irregularidade da Prestação de Contas de Ordenador da Câmara Municipal de Palmas/TO, referente ao exercício de 2021”, diz o Parecer e a nota publicada pela Jornalista Roberta Tum.

Um adendo é necessário aqui, Janad se contrapõe à atual prefeita Cínthia Ribeiro, se manifesta de maneira quase impoluta, límpida e transparente como se nada tivesse a esconder por debaixo de seu tapete persa.

Este editor já dá um adiantamento de seu movimento no tabuleiro: Irá para a tribuna da Aleto reverberar, regurgitar, apontar o dedo para o esposo da prefeita Cínthia, e no final, como sempre, deixará na tribuna um ócio, o mesmo que grita em suas redes. Janad, deixa de lado a boa estratégia, faz política segurando a espada pela lâmina. Toma veneno esperando que o outro morra, cria narrativas para fugir do foco, do centro, do que importa.

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De acordo com o relatório, as contas da ex-vereadora, deverão ser verificadas pelos órgãos competentes, por existirem inúmeros documentos sem a veracidade das informações apresentadas.

O relatório do Ministério de Contas do Tocantins traz em sete páginas dados divergentes e informações de saldos bancários individualizados por conta, e valores existentes na tesouraria, em 31 de dezembro de 2021.

SEM PLANEJAMENTO DEIXOU A CÂMARA NO VERMELHO

Foi observado também que o valor contabilizado na conta era de R$ 53.022,68 no final do exercício em análise, enquanto o consumo médio mensal é de R$ 84.109,12. Espera aí, Dona Janad, cadê o planejamento que a senhora tanto cobra dos outros? Esses dados do Ministério, trocando em miúdos como diz minha amiga Maju Cotrim, do Gazeta, estampa na cara do cidadão que quando a senhora, Dona Janad, tomou posse na Aleto deixando R$ 31.086,44 negativados na conta da Câmara Municipal de Palmas.

Olha, com o “sincericídio” deste editor, a senhora fez escola na presidência da Câmara de Palmas e foi vergonhosamente reprovada. Pasmem, essa experiência comandando a prefeitura de Palmas?

Isso, ao que parece, é apenas a ponta do iceberg. Não vou nem entrar no mérito do abuso de poder econômico.

Fica para o leitor esta revelação e a sugestão de reflexão.

Quem é Janad Valcari por detrás de sua harmonização facial e máscara?

Haja o que houver,

Kim Nunes – Editor Chefe