Amastha mostra que é possível manter diálogo franco e aberto com grupos que tenham pensamentos antagônicos

Conhecido por se posicionar sobre todos os assuntos e, diferentemente dos políticos tradicionais, não evitar temas polêmicos, o candidato a governador do Tocantins pelo PSB, Carlos Amastha, mostrou no intervalo de três dias que é possível manter diálogo aberto e franco com grupos antagônicos. Na última sexta-feira, 11, à noite, Amastha participou de reunião com agropecuaristas a convite da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins) durante a Agrotins 2018, em Palmas. Dois dias antes dessa reunião, na quarta-feira, dia 10, durante a Caravana da Verdadeira Mudança no Bico do Papagaio, na região Norte do Estado, Amastha visitou o Boa Esperança, acampamento de sem-terra nas proximidades da Vila Tocantins, antigo povoado “Centro dos Mulatos”, no município de Esperantina.

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No debate com os produtores rurais na Agrotins Amastha não se furtou a falar sobre a questão. E, tanto na Agrotins para os grandes produtores, bem como no contato com os membros de movimentos sociais que lutam pela terra, ele foi claro ao ser questionado sobre seu posicionamento em relação à reforma agrária e direito à propriedade: é contra qualquer tipo de invasão de área particular, mas afirmou ser possível enfrentar a questão da necessidade de distribuição de terras no Tocantins e que não deixará esse problema de lado.

Entre as medidas que Amastha buscará para a solução do problema um entendimento com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), responsável pela arrecadação de terras para fins de reforma agrária que não cumprem seu papel social e estão com níveis abaixo dos índices de produtividade previstos em lei.

Propostas para o agronegócio

Na reunião na Agrotins, Amastha apresentou suas propostas para os produtores e empreendedores do agronegócio do Estado. Ele abordou questões como política tributária, criticou os valores das taxas cartorárias cobradas de proprietários rurais, reafirmou que entidades como a Aprosoja, Fieto e Fecomércio vão ter voz ativa e poder de decisão após a reformulação do Conselho de Desenvolvimento Econômico, além de apresentar propostas, como a de incentivo da energia solar no campo, destacando os benefícios do programa Palmas Solar desenvolvido em Palmas.