Revista Exame destaca evolução da educação de Palmas durante a gestão Carlos Amastha

Em extensa reportagem sobre a educação no Brasil, a Revista Exame reservou quatro parágrafos para destacar a melhoria da área em Palmas a partir de 2013, ano que se iniciaram os governos de Carlos Amastha (PSB). A reportagem, que tem o foco em Terezinha, capital com melhor IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), também dá grande destaque à Capital do Tocantins, segunda colocada no ranking.

“A cidade tocantinense de Palmas, que está em segundo lugar entre as capitais na qualidade da educação, foi buscar inspiração fora do país. Em 2013, a prefeitura de Carlos Amastha (PSB) investiu no treinamento de 120 professores e gestores da Secretaria de Educação. Boa parte desse pessoal viajou ao exterior para ver de perto escolas públicas reconhecidas pela excelência. Os responsáveis pelas creches foram conhecer o modelo de educação infantil da cidade italiana de Reggio Emilia, tido como o melhor do mundo”, frisa o texto, ao falar da Capital.

Na sequência, a revista conta que professores de ensino fundamental visitaram escolas em Singapura, onde os jovens de 15 anos tiraram as melhores notas nos últimos exames do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos). “As duas viagens deixaram marcas nas escolas de Palmas. Nas paredes das creches abertas de lá para cá, armários com fantasias de boneca e pirata dividem espaço com livros para colorir e bolas com as letras do alfabeto. Desde a mais tenra idade, os alunos ajudam professores e serventes a limpar a bagunça das atividades. A ideia é alfabetizar e dar uma noção de responsabilidade aos pequenos de maneira lúdica, como ocorre na cidade italiana. De Singapura, veio uma receita para manter a obediência em sala de aula de jovens a partir dos 12 anos, que lembra uma rotina militar. A jornada de estudos começa com uma saudação à bandeira. Em abril, a reportagem de EXAME presenciou 900 jovens de Palmas cantarem à capela o hino nacional, antes da entrada em sala de aula, para a alegria de uma dezena de familiares que, na parte externa da escola, gravavam o momento com o celular”, detalha a reportagem da revista, ao enfatizar a qualidade e a eficácia dos métodos adotados no ensino básico da Capital.

O texto conta, ainda, que além da obediência, os educadores da cidade trouxeram um modelo de aprendizado “mão na massa”, em que os alunos aprendem conceitos teóricos em laboratórios que reproduzem o dia a dia de certas profissões.

“Não é raro ver jovens estudarem operações matemáticas enquanto calculam a quantia de ingredientes de um bolo – algumas escolas têm cozinhas industriais para esse tipo de experimento. A receita melhorou o resultado de Palmas no Ideb, o índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Desde 2013, a pontuação média dos alunos da cidade nos anos iniciais do ensino fundamental passou de 5,8 para 6,6. Nos finais, de 4,9 para 5,8. Para ter uma ideia das conquistas, o patamar atual está acima do que o Ministério da Educação esperava que as escolas da Capital tocantinense atingissem em 2021, de 5,5 e 5, respectivamente”, salienta a reportagem.

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“A receita é buscar referências do que funciona e dar autonomia aos gestores para aplicar as medidas da maneira que convém em cada escola”, diz o pedagogo Danilo Melo, secretário de Educação de Palmas.

 

PG-40 prevê mesmo modelo no Estado

 

O Plano de Governo de Carlos Amastha, o PG-40, prevê uma reformulação na educação, expandindo o ensino integral temático, como o que existe em Palmas, para todo o Estado. Além disso, o programa projeta concluir as obras paradas das oito escolas de tempo integral em construção e construir outras 20. A qualidade da educação de Palmas em comparação com o que é oferecido pelo governo do Estado, inclusive, já foi tema de programa eleitoral de bloco de Amastha que o governador e candidato à reeleição, Mauro Carlesse (PHS), tentou tirar do ar, mas não conseguiu, amargando duas derrotas na Justiça.

Nos três indicadores do IDEB sobre a rede estadual, dois deles ficaram abaixo da meta estipulada pelo MEC (Ministério da Educação). Confira a baixo a reprodução da reportagem da Revista Exame na íntegra.