URGENTE: Polícia diz que Valdemar Jr tinha um plano de fuga para a ex-esposa, Desembargadora diz que não

A manhã desta segunda-feira, 7, começou com operação da Polícia Civil em endereços ligados ao deputado estadual Valdemar Júnior (MDB). São cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Palmas, em uma chácara de propriedade do parlamentar e uma casa na região Norte da Capital da ex-mulher dele que não teve o nome divulgado.Segundo o delegado Cassiano Oyama, foram apreendidos dois celulares de uso pessoal, um do deputado e outro da sua ex-esposa, além de documentos que estavam na casa localizada em Palmas.

A informação foi divulgada pelo Jornal do Tocantins.

Ainda conforme a Polícia Civil, a ação faz parte da quinta fase da operação Catarse e busca recolher celulares e documentos que possam ajudar nas investigações sobre a existência de funcionários fantasmas que acarretam em prejuízos ao erário.

O delegado disse que a suspeita é que servidores lotados no gabinete do Valdemar Junior eram fantasmas e devolviam parte do salário para ele. Sobre o mandado na casa da ex-mulher, Oyama afirmou que “há comprovações de que ela teria participação na organização criminosa”, explicou.

O gabinete do deputado já foi alvo de uma ação da Catarse no dia 19 de dezembro, quando três dos seus servidores foram presos.

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PLANO DE FUGA

Ao negar a prisão cautelar do deputado Valdemar Júnior (MDB) a desembargadora Etelvina Sampaio esclareceu o que parece ter sido uma confusão na investigação, que queria prender o parlamentar por entender que ele tivesse um plano de fuga para a ex-esposa Flavilene Maria, interceptado nas escutas.

Mas a desembargadora entendeu o inverso. Valdemar queria trazê-la de volta.

Não há indicação da finalidade dessa movimentação dela, nem de data ou hora da gravação, mas eis a transcrição da fala do deputado, segundo a Polícia Civil:

  • “Oh, tô saindo de Palmas para ir aonde você está, tá? Para te trazer de volta”.

Segundo a investigação, Flavilene está no Rio Grande do Sul e, na “cadeia de tarefas” da organização criminosa suspeita de cobrar de volta parte do salário de servidores “fantasmas”, ela só estaria abaixo do parlamentar.