O discurso do ministro foi o mais contundente, explosivo e polêmico da reunião ministerial de 22 de abril. Na população, a sensação de que o ministro Abraham Weintraub falou com o sentimento. Entretanto, uma frase forte mencionou o poderoso Supremo Tribunal Federal (STF);
“Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”.
Neste domingo, 24, pela primeira vez o ministro Abraham Weintraub comentou o assunto:
“Tentam deturpar minha fala para desestabilizar a Nação. Não ataquei leis, instituições ou a honra de seus ocupantes. Manifestei minha indignação, LIBERDADE democrática, em ambiente fechado, sobre indivíduos. Alguns, não todos, são responsáveis pelo nosso sofrimento, nós cidadãos”, diz o twitter do ministro.
Confira:
Tentam deturpar minha fala para desestabilizar a Nação. Não ataquei leis, instituições ou a honra de seus ocupantes. Manifestei minha indignação, LIBERDADE democrática, em ambiente fechado, sobre indivíduos. Alguns, não todos, são responsáveis pelo nosso sofrimento, nós cidadãos.
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) May 24, 2020
Perfeito. Parece absurda a tentativa de tentar criminalizar o caso, como aventou matéria de O Globo, sugerindo, inclusive, a demissão do ministro para que a situação entre os dois poderes fique tranquila.
“A preocupação é que uma ação judicial contra um ministro de Bolsonaro acirre os ânimos entre Executivo e Judiciário. No governo, há quem defenda que o presidente abra mão de manter Weintraub na Educação se a situação entre os Poderes ficar insustentável”, diz o texto do Globo.
Bolsonaro pensa diferente. Weintraub está fortalecido. Aliás, existe o entendimento que por se tratar de reunião fechada, não cabe qualquer ação judicial. Fatalmente é o que deverá prevalecer.