“A democracia continua firme” diz Eduardo Gomes; Congresso descarta clima de ruptura

O site UOL NOTÍCIAS, publicou uma reportagem na manhã desta quinta-feira, 01, sobre a especulação feita pela imprensa nacional que cogitou a possibilidade de uma guinada autoritária no país.

Essa possibilidade tem sido observada pelo Congresso Nacional com pouca ou nenhuma convicção, informa a reportagem.

Nos bastidores do Planalto, o clima também é de ceticismo.

O site ouviu ainda o senador tocantinense e líder de Bolsonaro no Congresso, Eduardo Gomes: “O Parlamento cumpre seu papel ao manter um debate franco sobre o fortalecimento da democracia. “Confio muito que a democracia continua firme”, disse.

“O Congresso é uma Casa de debates alicerçada na democracia representada por várias correntes, vários estados, vários princípios. A gente tem um Poder Judiciário forte e um presidente da República que é, na história do Brasil, o com maior experiência de Parlamento: 28 anos”. Acrescentou o senador dos tocantinenses.

-- Publicidade --

Gomes diz não ver qualquer ameaça nas mudanças no Ministério da Defesa e nas Forças Armadas. Ele lembra que já houve questionamentos quanto ao perfil de titulares da Defesa em governos anteriores, como a participação de civis e políticos de correntes mais socialistas, sem nunca ter havido problemas graves.

O mundo é outro

O vice-presidente da Câmara Federal, Marcelo Ramos (PL-AM), considera que, em 1964, o mundo estava dividido pela Guerra Fria e havia um cenário internacional que amparava ditaduras para se contrapor “ao fantasma do comunismo”, com milhares de famílias saindo às ruas a favor do golpe.

Ele afirma que parte da mídia, de igrejas, da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), de governadores e parlamentares também apoiaram uma mudança no regime, o que não acontece hoje.

Ramos afirma ainda que o Brasil, como um país dependente da exportação de commodities, não aguentaria “dois dias de embargos da União Europeia e dos Estados Unidos por ter rompido a ordem constitucional” se fosse instaurada uma ditadura.

 

***

Redação | Kim Nunes com informações do UOL Notícias