Documentário “Marcelo 70” eterniza a vida e obra de gestor cultural e artista do Tocantins

Nesta sexta-feira, 22, completaria 70 anos de vida o diretor teatral, produtor cultural, professor e gestor cultural Marcelo Jósio Bezerra de Souza, mais conhecido como Marcelo Souza. A data coincide também com o dia de seu falecimento e marca o desenvolvimento de um trabalho especialmente dedicado à trajetória artística dele, o documentário Marcelo 70.

A produção audiovisual é uma iniciativa do filho de Marcelo Souza, Gabriel Deeaz, que assim como o pai segue carreira cultural no campo da produção, das artes cênicas e do audiovisual. A produção e gravação do documentário “Marcelo 70” se iniciou nos últimos dois meses e o objetivo é eternizar a vida e obra de Marcelo Souza, especialmente a sua passagem pelo Tocantins, estado que o acolheu e se tornou sua casa a partir de 2003 até o final de sua vida, ano de 2016.

Segundo Gabriel, o documentário registrará uma história que toca, direta ou indiretamente, a vida de diversos atores e atrizes, bailarinos e bailarinas, cantores e cantoras, musicistas, técnicos, alunos, alunas, trabalhadores do turismo, da alimentação e do público tocantinense. “O filme mostra essa figura singular que nasceu e faleceu no mesmo dia, com uma vida dedicada ao crescimento e valorização da cultura popular nacional”, disse Gabriel.

Ainda segundo ele, o projeto é um documentário que não só celebrará a vida deste profissional que tanto contribuiu com a cultura local, mas principalmente investigará e contará uma parte importante de sua trajetória: a passagem pelo antigo Norte do estado de Goiás para oficinas teatrais, a direção de espetáculos teatrais e musicais que foram sucesso de público, passando pelas salas de aula até as gestões culturais tanto da cidade de Palmas quanto do Estado do Tocantins.

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Entre os principais trabalhos realizados por Marcelo Souza foram os dois Festivais de Inverno de Taquaruçu, o projeto Noites Tocantinenses, a direção dos espetáculos “Anel de Magalão”, “Trupe Atrupelo: Atrupelando os Brasis”, “Tocantins Uma Construção Permanente” e “A vida como ela é… No cordel!”, dentre outros. O documentário traz ainda depoimentos de figuras importantes do cenário cultural e político, amigos e conhecidos, que darão seus testemunhos na busca de conhecer quem era essa importante pessoa da cultura tocantinense.

Realização

O projeto é uma realização da Quiron Produção e Cultura, com a produção audiovisual da Cortexlúdico. O projeto foi contemplado pelo Prêmio Aldir Blanc, promovido através da do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (ADETUC) - Governo do Estado do Tocantins e Fundo Nacional de Cultura – Governo Federal.

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Cinthia Abreu