Rogério Freitas diz que Hospital Municipal de Palmas não existe por falta de interesse político de Cinthia Ribeiro

Em Audiência Pública para apresentação da Prestação de Contas do primeiro quadrimestre de 2023 da Saúde Pública de Palmas, realizada nesta quarta, 31, questionamentos relevantes de alguns vereadores ficaram sem respostas ou receberam respostas evasivas. Ausente nesta Audiência, como em outras, o secretário municipal Tiago de Paulo Marconi, foi representado pela secretária executiva Ana Cristiane Mota, recém chegada à Pasta.

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O promotor de justiça Thiago Ribeiro Franco Vilela, titular da 19ª Promotoria de Justiça da Capital, externou sua insatisfação e indignação com a situação da saúde ofertada pela Prefeitura aos palmenses. “O município de Palmas está enfrentado graves problemas no tocante a oferta do serviço de saúde que chega inclusive a óbito de pacientes das UPAs, daqui de Palmas”, relatou. O Promotor falou das vistorias realizadas por ele e por equipe do Ministério Público, nas quais contatou a necessidade de reformas urgentes nas UBSs detectada ainda em fevereiro de 2021, sem qualquer ação do governo municipal até agora; a ausência de insumos básicos para o cotidiano do atendimento ao público, e defendeu a necessidade da construção de um hospital municipal, “a saúde pública de Palmas, há um tempo está um caos”, observou o Promotor, que finalizou sua fala, colocando-se à disposição dos presentes. “Estamos de portas abertas pra todos os senhores e senhoras denunciar o que for preciso porque temos que pôr a saúde pública de Palmas em dia. Chega. Não pode continuar assim mais. Porque nós estamos aqui defendendo os direitos das pessoas necessitadas”, externou.

O vereador Rogério Freitas que há semanas vem destacando a ineficiência da gestão Cinthia Ribeiro na saúde, parabenizou o Promotor Thiago pela atuação e reforçou seu posicionamento de questionamentos e cobranças à saúde pública de Palmas. O Parlamentar destacou o congestionamento no HGP e no Hospital Dona Regina causado pela inexistência de atendimento público municipal em Palmas e apontou deficiências da gestão Cinthia que está em seu quinto ano de mandado e vem protelando ações eficazes. Conforme Rogério, o Hospital Público Municipal de Palmas não existe por não haver por parte da gestora o interesse político em resolver.