Efeito jornalista Guimarães: Prof. Júnior Geo busca assinaturas na Assembleia para instaurar CPI do PlanSaúde

O jornalista independente que assina o portal de notícias Palmas Aqui, Antônio Guimarães, mais uma vez, com seu estilo peculiar, provocou uma reviravolta após veicular com exclusividade uma denúncia feita por um médico e sócio de conhecido hospital da capital. No último final de semana sua conversa com a fonte foi vazada e rapidamente se tornou o assunto do ano. A forma do vazamento está sendo investigada, tudo indica até últimas informações, o hackeamento dos dispositivos da redação do site independente que é conhecido por publicar furos e denúncias com personalidade própria. Há mais de 30 anos Guimarães atua com seu formato editorial polêmico, mas que desperta a curiosidade e indignação de seus leitores.

A assessoria do deputado Júnior Geo encaminhou nota após a intensa movimentação causada pela iniciativa do site Palmas Aqui.

Confira a íntegra da matéria encaminhada à imprensa pela assessoria do único parlamentar que teve a iniciativa de provocar a investigação do que foi narrado no áudio;

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O deputado estadual Professor Júnior Geo (PROS) apresentou na tarde desta terça-feira, 20, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Tocantins (AL-TO), um documento que requer a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com a finalidade de verificar a regularidade do processo de contratação de empresa para administrar o Plano de Saúde dos servidores estaduais (PlanSaúde).

Na ocasião, o parlamentar entregou o documento aos demais deputados que estavam presentes para que eles tomem ciência sobre a solicitação. Para que a CPI possa ser solicitada, Geo precisa recolher oito assinaturas. “Acredito que diante do cenário atual, o mais prudente é instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para que sejam apurados os fatos diante das denúncias. Não podemos ficar omissos a esta situação”, destacou.

A proposta do deputado surgiu após alguns acontecimentos repercutidos pela mídia, um deles foi a divulgação de um suposto diálogo, em que o médico Luciano de Castro Teixeira cita nomes de várias pessoas e empresários sobre a possível cobrança de propina de clínicas conveniadas ao PlanSaúde.

Outros fatores como a operação Marca Passo, deflagrada pela Polícia Federal no final de 2017, que apurou irregularidades ocorridas na Secretaria de Saúde, dentre elas, fraude em licitações envolvendo a empresa que administrava o PlanSaúde; e o descredenciamento do Hospital Oswaldo Cruz, que expôs a público a dificuldade em conseguir prosseguir com o atendimento ao plano motivaram a solicitação do deputado.