Armas e munições fazem empresário que assaltou o Tocantins ter novo encontro com a justiça

A Operação Ápia tem um desdobramento que poderá punir criminalmente o empresário e principal delator do esquema Rossine Aires Guimarães na Justiça Estadual. A busca da Polícia Federal na casa do empresário e principal delator da Operação Ápia Rossine Guimarães, em outubro de 2016, encontrou três rifles e 832 balas na residência dele em Araguaína. A Polícia Federal abriu investigação e apurou que as carabinas – uma brasileira, outra norte-americana e outra espanhola- são de uso permitido, mas não possuem registros no Exército. Outra conclusão da PF: parte da munição encontrada é de uso restrito das forças armadas.

Audiência marcada

Rossine foi denunciado em setembro do ano passado por dois crimes – posse ilegal de arma de uso permitido e posse ilegal de arma de uso restrito das forças armadas. A audiência de instrução e julgamento dessas acusações está marcada para o dia 7 de fevereiro, às 14h30, na 1ª Vara Criminal de Araguaína.

-- Publicidade --

Herança

Rossine foi ouvido em julho de 2017 pela PF do Distrito Federal. Confessou ser dono das armas duas das quais diz ter recebido de herança do pai, Adalcindo Aires, falecido há 30 anos. Por elas possuírem valor sentimental não as entregou quando houve o desarmamento no país.

Colecionador

Rossine também se apresentou à Polícia Federal como sócio do Clube de Tiro de Araguaína e detentor de licença do Exército na condição de colecionador de armas. Nessa condição, possui mais duas pistolas: uma bereta e wischeter, ambas com registro vencido.