Chanceler orienta diplomatas do Brasil a ignorar ordens de Maduro

O governo do Brasil, ao lado de dezenas de outras nações, passou a considerar a partir desta quarta-feira (23) a Assembleia Nacional da Venezuela, órgão liderado por Juan Guaidó, como a única autoridade legítima do país vizinho.

Em conversa com o jornal “Estadão“, o chanceler Ernesto Araújo indicou que não vai retirar da Venezuela os diplomatas brasileiros.

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A decisão do governo brasileiro está em sintonia com uma carta assinada pelo próprio Guaidó e enviada a todas as embaixadas estrangeiras em Caracas.

No documento, o presidente interino afirma que “deseja firmemente que mantenham sua presença diplomática em nosso país”.

Na terça-feira (22), o chanceler brasileiro já havia sinalizado a contrariedade do governo à legitimidade do governo da Venezuela, se referindo a Maduro como “ex-presidente” em sua conta no Twitter