Parlamentares cobram novos concursos e criticam a manutenção de contratos

Os parlamentares Elenil da Penha (MDB) e Júnior Geo (PROS) usaram a
tribuna na sessão matutina desta terça-feira, 24, para cobrar do Governo
do Estado a realização de novos concursos públicos.

“É urgente a necessidade de reposição de profissionais integrantes do
quadro de servidores do Estado que estão se aposentando. Da mesma
maneira, a entrada de novos servidores efetivos seria positiva para o
Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev), mantido com a
contribuição dos servidores ativos”, avaliou Elenil.

A manutenção de funcionários contratados pelo Governo foi criticada por
Júnior Geo. Defensor dos concursos, o parlamentar questionou o excesso
de contratações e a demora na realização dos certames.

“O que vemos são agentes penais contratados, sem preparação, para
trabalhar no lugar de policiais que deveriam servir ao Estado a partir
de concursos e treinamentos adequados. Na Educação, não existem
investimentos em profissionais permanentes. Para se ter um Estado
desenvolvido, é preciso investir em seus colaboradores, oferecendo
oportunidades de trabalho estável e capacitação permanente”, disse.

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O anúncio do novo concurso do Quadro Geral do Estado está sendo
aguardado, comentou Elenil. “Concurso é vida para o Igeprev e é o
cumprimento da Constituição. É a possibilidade de novos empregos e
também representa segurança para aqueles que buscam estabilidade.
Acredito na dedicação e no esforço do governador. Aguardamos a
apresentação de um projeto que preveja essa solicitação”, destacou.

Presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), o deputado
Antonio Andrade (PSL) disse compreender a expectativa da população para
o lançamento de novos concursos. Sobre a realização do concurso da Casa
de Leis, o parlamentar justificou que o certame deverá ser feito em
breve, com responsabilidade, e que haverá uma posição até o fim do ano.

“Estamos fazendo o levantamento no quadro de servidores da Casa a fim de
promover um concurso sério e dentro da legalidade, em que o candidato
inscrito tenha segurança de que será convocado para a vaga em caso de
aprovação. Não queremos ter os problemas verificados em concursos
anteriores, que foram cancelados por falhas, e o candidato teve
dificuldades para receber o dinheiro investido na inscrição. Tudo será
feito com seriedade”, concluiu.

 

 

 

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Maisa Medeiros
Foto: Clayton Cristus