Constituição não pode ser alterada, avisa Marco Anthony Villas Boas

A eleição suplementar custará ao Tribunal Regional Eleitoral, inicialmente, R$ 15 milhões e acontecerá no dia 3 de junho. Disse o desembargador Marco Anthony Villas Boas à imprensa momentos antes da entrega da notificação do acórdão que cassou Marcelo Miranda (MDB) e Claudia Lelis (PV). Carlesse recebeu a notificação dentro do gabinete da presidência do TER, sem acesso da imprensa ao momento. O TRE informou que no Palácio Araguaia, Marcelo recebeu a notificação no mesmo momento, deixando o presidente da Assembleia apto para assumir o governo.

Villas Boas informou que a resolução que vai estabelecer as regras e prazos da eleição suplementar do Tocantins estará disponível na quarta-feira, 4 de Abril. O desembargador não queria adiantar mais informações do pleito, pressionado pela imprensa se limitou a dizer que “a constituição não pode ser alterada”.

Fala do desembargador claramente barra a participação do prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB), do prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas (PR) e também da senadora Kátia Abreu que está sem partido e se filiará ao PDT no próximo dia 2.

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Marco Anthony lamentou a situação do Tocantins, mas garantiu que o processo suplementar correrá dentro da normalidade. “O momento não é dos melhores para a estabilidade administrativa do Estado, por outro lado, é importante para a maturidade democrática brasileira, tendo em vista que a missão da Justiça Eleitoral é zelar pela regularidade das eleições”. Direcionou.

Entenda:

Com a cassação do governador e da vice, o Tocantins terá duas eleições diretas neste ano para escolher o governador, uma acontecerá em julho e é para cobrir o mandato tampão, o eleito nesta eleição chamada de suplementar ficará no governo até 31 de dezembro deste ano. Já aquele que for eleito nas eleições que seguem o calendário normal do país, a de outubro, assumirá em janeiro de 2019, comandando os estado pelos próximos 4 anos.