Dianópolis precisa aprender com a Itália e levar mais a sério a guerra contra o coronavírus

Os bares, lanchonetes e restaurantes de Dianópolis parecem não estar se preocupando com risco da pandemia do novo coronavírus, ou mesmo seguem as orientações do decreto publicado pelo governo do Estado, que pede aos tocantinenses que evitem locais com grande aglomeração de pessoas por risco de contágio do Covid-19.

Em Dianópolis um decreto municipal também foi baixado pela prefeitura seguindo orientações do Ministério Público, o documento, considerado uma medida leve, não está sendo respeitado, nele está bem claro a determinação:

“Bares, restaurantes, pousadas, padarias, lanchonetes, deverão respeitar o distanciamento mínimo de pelo menos 1,5m (um metro e meio) entre as mesas, bem como a disponibilização de sabão e álcool gel para higienização das mãos. Os estabelecimentos comerciais fechados e climatizados, a exemplo de agências bancárias, deverão limitar seu atendimento a 05 (cinco) clientes por vez, devendo ainda disponibilizar em suas mesas álcool gel para higienização das mãos. As agências bancárias deverão divulgar a possibilidade da utilização de canais de atendimento alternativos”.

Em todo o Brasil, o não cumprimento das medidas estabelecidas estão sendo caracterizados como violação à Legislação Municipal e pode sujeitar o infrator às penalidades e sanções aplicáveis, inclusive, no que couber, cassação de licença de funcionamento de seu estabelecimento.

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Imagem compartilhada em grupos de WhatsApp mostra bares funcionando normalmente e iniciando aglomeração em Dianópolis

Por telefone entrevistamos o vereador Djalma Parente que está bastante preocupado com a forma como Dianópolis está enfrentando a guerra do coronavírus. “Defendo que o Prefeito publique outro decreto mais enérgico, principalmente a respeito de como devem funcionar os bares, restaurantes e lanchonetes, na minha opinião, estes locais deveriam, por precaução, ficar o período fechados com atendimento delivery, aquele com entregas nas casas”.

O vereador reforça a preocupação afirmando que “os proprietários não estão respeitando o distanciamento de 1.5 metro de uma mesa para outra. Precisamos também suspender temporariamente funcionamento das feiras públicas. É extremamente necessário que a prefeitura determine que a vigilância sanitária faça a fiscalização. Caso algum proprietário não aceite a determinação da fiscalização, que seja acionada a Polícia Militar. Estamos enfrentando um inimigo invisível, nunca na recente história da humanidade se viveu algo como agora, temos que olhar para os erros da Itália, que não levou a pandemia a sério e agora pagam um altíssimo preço”. Disse por telefone e apreensivo Djalma Parente.

Djalma faz ainda um último alerta: “O Tocantins tem poucas vagas de leito nas UTIs dos hospitais públicos, o Hospital Geral de Palmas (HGP), por exemplo, tem mais ou menos 20 vagas e todas ocupadas. Estamos no início dessa pandemia e a prevenção é a maior arma que temos no momento”. Finalizou.